14 de fevereiro de 2013

Dançar é diferente de ensinar a dançar.
A partir do momento que a sua dança é referência e as pessoas querem aprender o que você faz, os movimentos se tornam sistematizados para que a aula tenha uma melhor didática.
Ensinar é uma arte, nem todos tem essa aptidão. Envolver um determinado números de pessoa e prender a atenção delas por uma hora não é fácil, porque além do desejo de aprender a dançar, a maioria vai para se divertir, relaxar e fazer novas amizades.
Como explicar um passo que envolve não apenas a execução do movimento, mas também a emoção do momento, a música, o parceiro?
Dançar é sentir, é transbordar sua emoção através da linguagem corporal.
Ser professor de dança de salão é um desafio constante, em um passo existe inúmeras variações, cabe a cada um encontrar a forma que se sinta mais a vontade.
Em qualquer profissão temos que ter nosso diferencial, para ser destacar na área da dança de salão, como professor, especificamente direcionado para as mulheres, além dos treinos pra melhorar sua dança, ainda tem os treinos de cavalheiro. O número de mulheres que conduzem uma aula sozinha ainda é pequeno, a figura masculina é muito forte, não levanto a bandeira das mulheres dominarem o universo da dança de salão e se tornarem cavalheiros, perderia totalmente o sentido, já que é uma dança a dois - homem e mulher. Só que didaticamente, a qualidade da aula melhora, com pequenos detalhes como esse.
Só se sabe a dificuldade de alguém quando vivemos a situação. Uma dama não sabe o que é conduzir a dança, assim como o cavalheiro não sabe o que é apenas ser conduzido, exceto os professores, que passam por essa vivência.

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